Revista VEJA: O tigre guarani e a transformação econômica

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Revista VEJA: O tigre guarani e a transformação econômica

Os números impressionam: com crescimento médio de quase 6% ao ano desde 2010, o Paraguai ostenta um ritmo de Tigre Asiático e foge do estigma de “primo pobre” da América do Sul. Reportagem de VEJA desta semana explica a receita do país vizinho para conseguir um resultado que o Brasil não alcança desde o milagre econômico. Apostando em impostos baixos e pouca burocracia, o Paraguai tenta (e consegue) atrair o investimento estrangeiro que vem transformando o país.
Em Mariano Roque Alonso, cidade vizinha a Assunção, nasceu um dos projetos que melhor representam a incipiente indústria paraguaia e a simbiótica relação entre Brasil e Paraguai. Em março de 2015, o grupo paraguaio Texcin instalou ali uma unidade na qual cinquenta trabalhadores produziam 50 000 peças femininas de blusas básicas por mês. Hoje, 400 funcionários produzem 300 000 peças, e todas são entregues exclusivamente para a brasileira Riachuelo. “O custo é competitivo e a reposição é mais rápida. Produtos da China levam de três a seis meses para chegar”, diz Flávio Rocha, presidente da Riachuelo. “Do Paraguai, as peças demoram 24 horas ou menos para chegar. É o melhor dos dois mundos”, diz.

Os números impressionam: com crescimento médio de quase 6% ao ano desde 2010, o Paraguai ostenta um ritmo de Tigre Asiático e foge do estigma de “primo pobre” da América do Sul. Reportagem de VEJA desta semana explica a receita do país vizinho para conseguir um resultado que o Brasil não alcança desde o milagre econômico.

Apostando em impostos baixos e pouca burocracia, o Paraguai tenta (e consegue) atrair o investimento estrangeiro que vem transformando o país.
Em Mariano Roque Alonso, cidade vizinha a Assunção, nasceu um dos projetos que melhor representam a incipiente indústria paraguaia e a simbiótica relação entre Brasil e Paraguai. Em março de 2015, o grupo paraguaio Texcin instalou ali uma unidade na qual cinquenta trabalhadores produziam 50 000 peças femininas de blusas básicas por mês. Hoje, 400 funcionários produzem 300 000 peças, e todas são entregues exclusivamente para a brasileira Riachuelo. “O custo é competitivo e a reposição é mais rápida. Produtos da China levam de três a seis meses para chegar”, diz Flávio Rocha, presidente da Riachuelo. “Do Paraguai, as peças demoram 24 horas ou menos para chegar. É o melhor dos dois mundos”, diz.

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