Em encontro binacional no dia 03/04 na sede da FIESP, os diretores da Federação das Indústrias de São Paulo chegaram à seguinte conclusão:
Ou vamos para o Paraguai, ou definitivamente vamos perder o que resta da nossa capacidade competitiva.
Com custo de produção médio até 45% mais baixo em relação ao Brasil, o Paraguai já é realidade para mais de 20 empresas que apostaram no país através da assessoria do BRASPAR, que desde 2009 exerce a liderança na integração produtiva binacional, através de um projeto de complementação produtiva única, elaborado em base às necessidades dos setores mais afetados pelo custo Brasil.
Somente em 2013, já são quatro novos projetos firmes de investimento, nas áreas de motopeças, confecções e plásticos. Algumas destas empresas, lideres nacionais em seus setores.
Até o final deste ano, o BRASPAR espera contar com outros 18 empreendimentos a serem instalados e produzindo.
Por que o Paraguai?
O Paraguai é o país de maior crescimento econômico da América Latina nos últimos 40 anos, cm média de 7,2% anual entre 1972-2011.
E continuará assim nas próximas duas décadas, de acordo com estudo do centro de pesquisas do BRASPAR em Curitiba.
A razão é simples.
O Paraguai é um país feito para empreendedores.
Menor carga tributaria das Américas desde 1970 – 8% do PIB-, legislação trabalhista favorável e flexível, onde 70% da população tem menos de 35 anos de idade.
Moeda mais estável do continente, o Guarani, com 70 anos de existência. Sem hiperinflação, com mercado totalmente aberto, cambio livre desde 1989, baixa divida externa – somente 8% do PIB – e baixo endividamento público – 6% do PIB-, com reservas internacionais suficientes para cobrirem 105% da divida externa total.
Esta conjunção de fatores vem fazendo com que o país se torne destino preferencial não só das indústrias brasileiras, mas também europeias, americanas e principalmente, asiáticas.