Em 2017, a pobreza extrema urbana caiu a 2,08% no Paraguai, enquanto no Brasil foi de 7,89%.
Em relação a pobreza extrema rural, no Paraguai a mesma chegou a 15%, enquanto no Brasil, 27%.
Já em relação à pobreza total, no Paraguai a mesma chegou a 14,7% e no Brasil, 22%.
A metodologia do Banco Interamericano de Desenvolvimento considera como pobres extremos aqueles que ganham menos de USD 3,10 por Poder de Compra por Paridade (PPP), e como pobres totais, os que ganham menos de UDD 5,00 diários.
A classe media paraguaia cresceu a 61% na área urbana e 30% na rural, contra 42% e 22% respectivamente no Brasil.
Com estes resultados, em 2017 a pobreza extrema urbana paraguaia já era inferior à uruguaia, com 2,4%, e a classe media urbana era igual entre os dois países, uma conquista sem precedentes no Continente, uma vez que em 1972, a renda per capita uruguaia era 270% superior à paraguaia.
Mais impressionante ainda considerando que a população guarani cresceu 180% entre 1972 e 2017, enquanto a uruguaia, 26%, e a brasileira 98%.